domingo, 19 de julho de 2020

HÁ UMA ROSA NA PIRAMBEIRA


Chega pra cá sem dó, oh... Vida... 
Não sê fácil demais...
Mas nem vem decomforça também, pode ser?
Sinceramente espero
Que ainda nos bem daremos.

E até ficar assaz essa prosa, tem calma comigo.
Bote fé! Vai rolar...Até lá, só me salva a reputação,
E releva no que desvela
Essa Poliana que há em nós.

Seria singelo não haver padecer neste mundo...
Mas nele estou, raso ou profundo, estou,
Pelo coice das ações, chumbo das palavras
Contra o osso duro em nós.

Há quem diga que os bichos que somos 
Ceiam mentiras dos cabarés.
Nada poderia ser tão falso e bom!
Mas já não importa quem seja
O mais vil treteiro nessa contenda...
(Eu já particípio, rasgo a rua no segundo fim)

Eu, cheio de paradoxos
Também sei, há uma rosa na penedia...

Queria uma revolução completa começada agora,
E pudéssemos ser trapezistas, anjos ou baristas de hotel,
E ousássemos perseguir o vilão até as portas do último céu quebrado.

Em total descompostura imaginei qual mundo desse fim...
Mas comecemos partilhando beijos, vinhos e unguentos!

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