I put a spell on you
Because you're mine
(...)
You know I love you
I love you
I love you
I love you anyhow
And I don't care
If you don't want me
I'm yours right now
Hawkins
Já provei o sol,.
Já provei batuque, e a moça do riso sem pena, provei,
A noite teve até mortalha rasgada e rumor de chuva dourada.
Quis pra mim o gomo do riso melado de queijo e doce queimado,
Suor e cerveja, mel de Carnaval. Cuidar do teu mal.
E na quarta feira de cinzas na Índia, China, Bagdad ou Ondina, entrar no mar de roupa e tudo, sua piscina,
E sair pelado sem surdina, dia do diabo à quatro e um quinto,
Queimando RG, moléstia e moleira; carteira de couro e motorista a perder de vistas; o cartão de visitas para idiotas da costureira dos urros medonhos e feiras;
Último dinheiro, o primeiro sonho, cartão de crédito estourado quando jovem no mês de março; clamor de momos, evitei o tombo, caí no mar de celular e tudo, lavado no sal à gosto de deus, sagrado de Iemanjá.
Não quero abraços magros de cansaço;
Quero vitrolas, tempestades e marola boa;
O riso rasgo do corpo largo.
Na cama a trama, na lama, na chama insonte, te pego e amasso,
Te beijo na 👄 na mesa de quatro, se for esse o ato.
Ficou triste? Tá tudo bem...
Doeu? Viver até que dói mesmo...
Ficou cansado à toa, largou a proa, e a espinha quebrou quando bateu fracasso?
Não!?
Deixa disso...
Se perdoa, faz feitiço e tira um sarro.
Não se culpe por ser feito pra sentir... Ser de carne é também falir...
Antes que a onda arrebente ou passe,
Não esqueça do espaço em que guardou tesouros.
Amanhã a tristeza há de ir:
Sigamos a cartografia da leveza.
Vá até o porão e cate a gargalhada galhardia.
Nesse fim de semana, uma cerveja; pra o fim de ano te peço e faço oração de corpo aberto:
Mentalize num riso meu nome vermelho escrito num palmo de pano qual plano tão raro papiro defronte ao defronte da fonte do espelho de água quebrado no meio.
O amor guardado pela flor que se abrindo, sou eu quem o trarei sorrindo!
Sou eu, sou eu... Sou eu quem pelo peito o trará sorrindo!
Minha alegria é teu riso...
Desse mesmo jeitinho farei com você:
De frente dum prato com sal e beleza, diga: Agosto me proteja do mal: olhado, falado, pensado, atiçado, feito, refeito, desgosto, antefeito, brutal ou banal; para o caso de que eu já não esteja, jogue um pouco de cerveja ao pé da mesa - pode ser artesanal. E lembrando forte de mim, repita trêis-vêiz "sim" pela minha sorte com firmeza:
Me proteja da indigna morte e da tristeza, que não me corte com frieza a foice; que meus dias sejam cheios de trabalho e café, e as noites de vinho e safadeza. Que o "sim" vingue, quê o "não", mingue. 100 vezes tirar do mal o bem, 100 vezes demanda vencerá, e da tristeza alegria virá, e tudo que quiser terá, e tudo que amar, fará.
E se quiser mais, mais uma vez a felicidade aumentará;
Que volte feito fortuna de riso-amor dobrado, raspado o fundo do tacho, porque tenho espaço até pra quem não me quer bem; mas arrumo e entrego tudo ao quadrado selecionando o melhor pedaço, melaço e xérem, pra quem bem me quer (amém).
Depois, queime tudo e jogue em minha porta de luz, com pétalas de rosas e lírios azuis, colhidos na noite do quintal...
Ponha um pouco de gin, gengibre, pimenta malagueta e sangue menstrual.
E ao fim grite, se precisar, pra quem quiser escutar: tem alguém aí que amo; aí tem alguém que me ama tb; gente que se importa de verdade até o fim.
Boa d+
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