Mundo vertical que engasga o corpo
Cifrado, faz do oposto um inimigo.
(Sem que mesmo ele desconfie da nossa má amizade)
NÃO!
Não serei mais ao golpe dos movimentos retos
Em tabuleiros simétricos esperando o xeque mate.
E jamais poderei viver inteiro
Sem antes desmembrar-me
Da miragem de tantas democracias caducas!
Em tabuleiros simétricos esperando o xeque mate.
E jamais poderei viver inteiro
Sem antes desmembrar-me
Da miragem de tantas democracias caducas!
Ai deus meu, livrai-me desse mundo recitado, requintado,
De quadros comportados decorando a parede.
De quadros comportados decorando a parede.
Qual ato vicário das escrivaninhas e falatórios
em que perdemos o gosto das inesquescências.
NÃO!
Não quero a magnitude dos acordos possíveis
Substituindo afetos não doados.
E nenhuma agrimensura acatarei neste des-território.
Eu não quero estar certo!
Mas também não quero os incapazes de trair.
Nem mesmo um lugar entre as minorias oprimidas
Do planeta eu tive, ou me foi viável.
Não me coube qualquer rótulo politicamente válido,
Não me coube a franquia das identidades.
NÃO!
Não quero o mundo dos que imitam ou temem ser imitados,
Dos que economizam sentimentos,
Ou creem que experiência é manual certo para conselhos.
Na contabilidade dos encontros,
Não quero o mundo dos que morrem por precipitamento.
NÃO!
Não! Não! Não! E Não!
Quantas vezes me for preciso negarei:
Adolescente, narcísico, egoico, insubordinado!?
Não quero, posso ou espero
Carregar a bagagem morta do não tentado,
Do perdido,
Em nome do pária, do estribilho, e do espiralado pranto:
em que perdemos o gosto das inesquescências.
NÃO!
Não quero a magnitude dos acordos possíveis
Substituindo afetos não doados.
E nenhuma agrimensura acatarei neste des-território.
Já não me servem profecias auto-realizadas,
Muito menos o gozo vão do dizer:
"Ah, viram como eu estava certo!?"
NÃO!
Muito menos o gozo vão do dizer:
"Ah, viram como eu estava certo!?"
NÃO!
Eu não quero estar certo!
Mas também não quero os incapazes de trair.
Enterro a fidelidade cega dessa moralidade
Que reclama o homicídio da dignidade.
Enfastiei-me de cânones, cacoetes e puxa-sacos.
Nem bem me cai a ofegância dos cavalos de corrida
Galopando gloriosos em façanhas.
Renego gratas comodidades futuras
Por benefícios à "comunidade"...
E aquele prazer em dizer:
"Ah, basta uma ligação minha, e fulaninho... já era!"
MIL VEZES NÃO!
Que reclama o homicídio da dignidade.
Enfastiei-me de cânones, cacoetes e puxa-sacos.
Nem bem me cai a ofegância dos cavalos de corrida
Galopando gloriosos em façanhas.
Renego gratas comodidades futuras
Por benefícios à "comunidade"...
E aquele prazer em dizer:
"Ah, basta uma ligação minha, e fulaninho... já era!"
MIL VEZES NÃO!
Nem mesmo um lugar entre as minorias oprimidas
Do planeta eu tive, ou me foi viável.
Não me coube qualquer rótulo politicamente válido,
Não me coube a franquia das identidades.
NÃO!
Não quero a roupa sempre nova,
A pompa, sapato impecável e o medo do desterro.
Porque de mim mesmo fui desterrado.
A pompa, sapato impecável e o medo do desterro.
Porque de mim mesmo fui desterrado.
E desconsidero os que dizem por aí
Que se preocupam comigo, que na penumbra perguntam,
Alheios, como estou... São do maior perigo...
Dispenso agora a complacência dos falsos,
Seus atentados ao sacro direito do devanear...
Que se preocupam comigo, que na penumbra perguntam,
Alheios, como estou... São do maior perigo...
Dispenso agora a complacência dos falsos,
Seus atentados ao sacro direito do devanear...
O direito à dança...
DIGO NÃO!
Enquanto isso, sem que nos déssemos conta...
Perdemos um verdadeiro amigo e pra sempre...
O segundo passo, quem sabe, sentir que não houve perda,
Ou que ela foi pífia em nossa tanática taxonomia.
O terceiro: seguir perdendo mais por conivência...
NÃO!
Perdemos um verdadeiro amigo e pra sempre...
O segundo passo, quem sabe, sentir que não houve perda,
Ou que ela foi pífia em nossa tanática taxonomia.
O terceiro: seguir perdendo mais por conivência...
NÃO!
Não quero o mundo dos que imitam ou temem ser imitados,
Dos que economizam sentimentos,
Ou creem que experiência é manual certo para conselhos.
Na contabilidade dos encontros,
Não quero o mundo dos que morrem por precipitamento.
NÃO!
Não a essa vida de conveniências,
Nela falhei, falhei completamente
NÃO!
Nela falhei, falhei completamente
NÃO!
Não! Não! Não! E Não!
Quantas vezes me for preciso negarei:
Adolescente, narcísico, egoico, insubordinado!?
Não quero, posso ou espero
Carregar a bagagem morta do não tentado,
Do perdido,
Do só temido por não amor.
Em nome do pária, do estribilho, e do espiralado pranto:
AMEI!
Intenso...muito intenso. Gostei muito da sua insubordinação.
ResponderExcluir