Aporta e descansa em meu corpo,
Que ele é náufrago e mensageiro
De um amor ainda inexistente.
Beija-me simplesmente.
À lembrança de amores surdos e sem vaidades,
Desconhece a maldade.
Aporto e descanso em teu corpo.
Breve estalo, amanhece
Convexo à cupidez de um crime.
Trago do que sou, vasto e obscuro,
Apuro ao teu cântico e sussurro,
Por entre beijos e pálpebras... Corpo...
Este cravo do que sou, vasto e obscuro,
Aprende e aflora qual livre e descansado,
Disposto à doçura de amar-te delicadamente.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
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Me identifiquei com esse poema, até mandei para uma pessoa. Falou por mim. Beijos Flávia
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