Boa morada é a casa que brinca,
Brincando o divagar da inconsciência.
Gatos tramam batalhas na relva...
Sonhando, eu escolho o arborecer...
Não sei se creio ou se apenas minto
Haver mais esperança aos que ficam.
Convenhamos: fica mais distinto
Desautorizar a desilusão.
Seríamos melhores sem o medo?
Mas não seríamos carne e há vaidade
Réguas, contas, pontas de arremedo.
Somos sempre um pouco de metade.
Brusca trágica de alva ardência,
Encilhadas torrentes nos levam.
Tragédia de não ser bicho é carência,
Estranho livramento o que encobre.
Ninguém viu, ninguém testemunhou nu.
Calor alembrado à dita noite
Em que Chaplin se foi homônimo,
Catar ninho de pardal e catende...
(Próximo ao muro da vizinhança...)
quinta-feira, 23 de julho de 2009
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Que bonitinho.
ResponderExcluirTão sentimental.
Tão humano.
Muito bom.
Felicidades e paz,
www.coreseideias.blogspot.com
Valeu...
ResponderExcluir:>)